terça-feira, 16 de abril de 2013

segunda-feira, 1 de abril de 2013

É preciso vivenciar...

Palavras sábias da Professora Heloisa Ramos!!! Acessem o link abaixo.
http://revistaescola.abril.com.br/gestao-escolar/dizer-aprender-preciso-vivenciar-732186.shtml

Postado por Lílian Duarte.

Jogos
Desde sempre o jogo fez parte da vida do Homem. O mais antigo que se conhece foi encontrado na sepultura de um rei babilônico, morto cerca de 2600 anos antes de Cristo. Lá estão o tabuleiro, as peças e os dados. Infelizmente, não incluíram as regras, motivo pelo qual não podemos saber como se jogava.
Os jogos, para além da componente competitiva, funcionam como modelos de situações reais ou imaginárias. Há jogos dos mais variados tipos, desde os de simples azar (dados e loterias) até os de mais sofisticadas estratégias como o xadrez. Muitos deles podem ser estudados do ponto de vista matemático, e outros têm regras que "obrigam" os jogadores a fazer raciocínios do tipo lógico - matemático.
Consideramos que o jogo propicia situações que, podendo ser comparadas a problemas, exigem soluções vivas, originais, rápidas. Nesse processo, o planejamento, a busca por melhores jogadas, a utilização de conhecimentos adquiridos anteriormente propiciam a aquisição de novas idéias, novos conhecimentos, habilidades e atitudes. Investigação, tentativa e erro, levantamento e checagem de hipóteses são algumas das habilidades de raciocínio lógico que estão envolvidas no processo de jogar.
Dentre todos os jogos que podemos utilizar, escolhemos aqueles que têm os significados propostos em Kamii (1991) e Krulik (1993):
·         o jogo deve ser para dois ou mais jogadores, sendo, portanto, uma atividade que os alunos crianças realizam juntos;
·         o jogo deverá ter um objetivo a ser alcançado pelos jogadores, ou seja, ao final, deverá haver um vencedor;
·         violação representa uma falta; havendo o desejo de fazer alterações, isso deve ser discutido com todo o grupo e, no caso de concordância geral, podem ser impostas ao jogo daí por diante;
·         no jogo deve haver a possibilidade de usar estratégias, estabelecer planos, executar jogadas e avaliar a eficácia desses elementos nos resultados obtidos, isto é, o jogo não deve ser mecânico e sem significado para os jogadores. A existência de todas as características mencionadas, especialmente as referentes às regras, caracteriza os jogos em grupo, ou sociais, e é a forma mais avançada e complexa de jogo. 
Na sala de Aula
Ao utilizar um jogo com os alunos você não deve realiza-lo uma vez apenas, mas jogar algumas vezes, uma vez por semana, pelo menos durante um mês. Esse procedimento permite que os alunos se apropriem do jogo, de suas regras e dos conhecimentos matemáticos nele envolvidos.
Algumas vezes, após o jogo, é interessante também propor algum tipo de registro sobre o jogo.

    Por: kelen Patrícia de Lima Cruz


Jogos
Jogos e Registros
Conversa sobre o jogo
Este é o momento no qual, acabado o jogo, o professor senta em círculo com os seus alunos e conversa com eles sobre ele: Como foi jogar? Quem gostou e por que? Quem não gostou? Todos jogaram adequadamente? O que poderia ser melhor? Todos respeitaram as regras? Quais eram as regras? etc.
O professor aproveita para falarem sobre cooperação, vencedor, perdedor, se pode transgredir as regras combinadas, etc. Também é aqui que se propõe um plano de quando voltarão a jogar novamente. Nesse momento é fundamental que todos sejam estimulados a falar e a ouvir quem fala.
Desenho do jogo
Este é um recurso adequado para podermos auxiliar a criança a registrar o que fez, o que lhe foi significativo, tomar consciência de suas percepções.O desenho dará ao professor a percepção de que aspecto do jogo cada aluno desenhista percebeu com mais força sobre a atividade que realizou.O professor não deve assustar-se se os primeiros desenhos das crianças forem incompreensíveis, pois os seus registros gráficos evoluem conforme elas aumentam sua compreensão do jogo.O desenho aqui deverá, finalmente, ser visto como uma forma de comunicação, como parte importante da percepção espacial, como uma possibilidade da criança iniciar uma representação gráfica sobre as ações que realiza.
Os relatórios coletivos
O relatório é um texto a ser organizado para registrar por escrito as percepções dos alunos sobre o jogo. Ele pode ser feito coletivamente ou individualmente se os alunos já escrevem. Caso não saibam escrever, o professor assumirá o papel de escriba, porém, quem cria o texto registrado pelo são os alunos.Primeiramente, o professor faz uma lista das idéias referentes ao jogo realizado (isso servirá como fio norteador para o professor e os alunos). Depois, convida as crianças para ajudarem na elaboração do texto ou relatório.Durante a elaboração, professor intervém propondo discussões sobre a escrita e pontuação das palavras. Além disso, o professor deve estar atento para que as informações que aparecem no texto estejam sendo explicitadas de forma clara e coerente com a ordem dos acontecimentos. Ao final, o texto é lido para que as crianças possam retomar o que foi relatado e verificar se todas as informações já foram discutidas e se tudo que desejavam relatar aparece no texto. Finalmente é feita uma matriz do texto onde cada criança assina e posteriormente é feita uma cópia para cada uma e faz-se uma leitura final do texto em grupo.O fundamento de todo este processo de registro é que, além de permitir que as crianças percebam que podem falar e escrever sobre o que aprendem e realizam, o trabalho com qualquer uma das sugestões acima auxilia a classe a fazer um exercício de "volta à calma" após a realização do jogo que costuma agitá-los muito.



Extraído de: www.mathema.com.br
                                            Por Kelen Patricia de Lima Cruz

quinta-feira, 21 de março de 2013

Matemática e Leitura

A leitura e a literatura nas aulas de matemática
Há tempos, diferentes autores vêm escrevendo sobre a importância da literatura infantil no aprendizado da língua materna, escrita e falada. Também é conhecida a riqueza do potencial literário para a alfabetização devido ao estímulo que representa na construção do código da língua escrita.
Nós do Mathema há alguns anos temos pesquisado sobre formas de integrar a literatura também nas aulas de matemática. Nesse tempo, para além da contribuição com a formação do leitor e do escritor, vimos que integrar literatura nas aulas de matemática representa uma substancial mudança no ensino tradicional da matemática, pois, em atividades deste tipo, os alunos não aprendem primeiro a matemática para depois aplicar na história, mas exploram a matemática e a história ao mesmo tempo.
Interrogado pelo texto, o leitor volta a ele muitas vezes para acrescentar outras expectativas, percepções e experiências. Desta forma, a história contribui para que os alunos aprendam e façam matemática, assim como explorem lugares, características e acontecimentos na história, o que permite que habilidades matemáticas e de linguagem desenvolvam-se juntas, enquanto os alunos lêem, escrevem e conversam sobre as idéias matemáticas que vão aparecendo ao longo da leitura. É neste contexto que a conexão da matemática com a literatura infantil aparece.
Através da conexão entre literatura e matemática, o professor pode criar situações na sala de aula que encorajem os alunos a compreenderem e se familiarizarem mais com a linguagem matemática, estabelecendo ligações cognitivas entre a linguagem materna, conceitos da vida real e a linguagem matemática formal, dando oportunidades para eles escreverem e falarem sobre o vocabulário matemático, além de desenvolverem habilidades de formulação e resolução de problemas enquanto desenvolvem noções e conceitos matemáticos.
Veja a seguir alguns cuidados que você precisa ter para desenvolver as propostas entre matemática e histórias infantis:
·         Conhecer a história antes de apresentá-la aos seus alunos para saber quais as possibilidades de trabalho que ela permite e se estão adequadas à sua classe.
·         Lembrar que nenhuma exploração matemática pode vir antes da própria história e nem tampouco deturpar o sentido da história.
·         O primeiro requisito para uma exploração de matemática a partir de um livro de histórias é que as crianças gostem e se envolvam com ele, com os personagens, etc.
·         O ideal não é explorar um livro a semana toda, mas aos poucos, com emoção, expectativa, problematizações especialmente preparadas para isso. Temos sugerido ao professor que ele faça isso em uma aula por semana, assim um mesmo livro pode levar um ou dois meses sendo trabalhado com a turma.
·         Não há necessidade de um livro para cada aluno. Você pode ter um livro por duplas, grupos de 4 ou mesmo um único livro em transparência, álbum seriado, etc.
Vale deixar claro finalmente que não pretendemos que a literatura para as crianças fique subjugada ao trabalho com a matemática, uma vez que sabemos ser o encanto e o prazer por ler as histórias a primeira e principal função da literatura na escola, em qualquer idade.
Matemática e Literatura Infantil, Kátia Stocco Smole, Patrícia Cândido e Renata Stancanelli. Belo Horizonte, Ed. Lê, 1999.

terça-feira, 19 de março de 2013

O nosso blog foi criado com o principal objetivo de partilharmos um pouquinho das nossas experiências relacionadas a matemática e vivenciadas dentro das nossas salas de aula. Estamos muito entusiasmadas com este trabalho, e esperamos que todos curtam bastante o nosso espaço que está sendo realizado com muito carinho.
Um abraço carinho!
Eliane, Kelen, Lílian e Luciana